LOS HERMANOS

Eu sempre corro atrás do meu “amor shakespeareano” quando alguma coisa não está no lugar. Eu sei, eu cresci nisso. A vida tem várias surpresas… uma boas, outras nem tanto.

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Sabe quando você chega no seu limite? Eu nunca havia chegado antes e a sensação não é das melhores. É um sentimento que não desejo a ninguém, que aperta o coração, que dá vontade de chorar a cada momento e a insegurança de fazer qualquer coisa… te deixa se sentindo um lixo.

Conquistar a cada dia

Como eu disse, cabe nesse momento o Shakespeare… Aquele texto que gerou a minha tatuagem. Algo que eu tenho gravado em mim para o resto da vida, mas não consigo colocar em prática. Talvez seja essa a razão de rasgar a minha pele com esse trecho. É a vontade e o medo, a esperança e a insegurança. Imaturidade. 

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder bens que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.” 

A questão é: a gente sempre procura um ombro amigo pra chorar, um cantinho para se isolar… Busca palavras, signos, imagens e acontecimentos que ajudem a esclarecer qualquer forma de defesa que te ajude a se sentir melhor. Mas nada é suficiente.

Dessa vez eu ocupei a minha cabeça… e agora, na primeira hora vaga do dia, resolvi ouvir Los Hermanos.

A primeira música da discografia que tocou foi:

Bloco do eu sozinho – música 14.

Cada sílaba foi engolida com esforço. Stop. Vou arrumar o que fazer.